Quando Marie Tekla Jacobi (filha de Raimund) e Gustav Richard Rühe (filho de Johann Hermann) se casaram, adquiriram o lote 43 com 62.500 braças quadradas, em Blumenau, no distrito de Itoupava, ribeirão de Massaranduba (marcada em verde nos mapas abaixo), e aí foram constituir família.
Para a aquisição dos lotes, além do pagamento, os colonos assinavam um termo bilingue com condições de uso, com regras para o desenvolvimento da agricultura e moradia.
A designação do lote de Gustav, com as devidas obrigações, foi assinada em maio de 1890. O direito ao titulo definitivo em novembro de 1894. Em quatro anos e meio, a família pagou e quitou seu lote.
"Cláusula 3ª : O comprador obterá o título definitivo de propriedade definitiva do lote designado depois de ter pago integralmente a sua importância, saldado tudo quanto dever à Fazenda Nacional, e provado que, por si ou por pessoa de sua confiança, tenha tido no mesmo lote um anno, pelo menos de reisdência habitual e cultura effectiva."
Documentos disponíveis para consulta no Arquivo Público de Santa Catarina, Florianópolis.
Também os irmãos da mulher de Gustav Rüher, Tekla Jacobi, tiveram lotes em Blumenau, Carl, Wilhelm e Albert.
No mapa acima, em verde a margem esquerda do ribeirão Itoupava, distrito XIV, onde era o lote de Gustav Rühe e Marie Tekla Jacobi depois de casados.
Em azul a localização aproximada do lote de Raimund Jacobi, nas margens do ribeirão da Mulda, onde viveu Marie Tekla Jacobi enquanto solteira.
Em vermelho a localização aproximada do lote de Johann Hermann Rühe em Blumenau, na região do Encano Norte, onde viveu Gustav Richard Rühe enquanto solteiro.