terça-feira, 27 de outubro de 2015

AGRIGENTO E FAVARA


Os Cosentino circularam entre Agrigento (Girgenti até 1829), Favara e Siculiana, na Sicilia.

desenho de Rubens Jablinski

Saíram de Agrigento com destino a Favara, daí alguns foram para Siculiana e outros retornaram para Agrigento. Essa a área dos Cosentino:  o oeste da Sicília.

Agrigento foi uma das grandes cidades do mundo antigo, sua área arqueológica está preservada de maneira impressionante e é tombada como patrimônio da humanidade pela Unesco, veja aqui. A cidade foi fundada  no séc. VI ac pelos gregos de Gela (mais ao sul da Sicília), os romanos chegaram no séc. III ac, os árabes no séc. IX  e os normandos no séc. XI. Numa sucessão de domínios até cair em declínio na segunda metade do séc. XIX.

Sempre lembro de Antônio Capozzi (meu querido tio Tonico) dizendo que eramos descendentes de antigos gregos !!




Mais lindas fotos do sítio arqueológico, veja aqui

Para saber mais sobre a cidade, clique aquiaqui e aqui.

Favara é outra comuna na província de Agrigento na Sicília. A região apresenta vestígios humanos que datam de 2.000 AC, passou pelo domínio grego (ainda pode ser observado em Caltafaracci). Passou pelos árabes, Favara é Fawwara que significa fonte.

Favara nos anos 1860 tinha cerca de 13.000 habitantes, atualmente perto de 33.000. Para saber mais sobre a cidade, clique aqui e aqui.



Chiesa Madre



Fotos: todas são do Panoramio.


terça-feira, 20 de outubro de 2015

A FAMÍLIA COSENTINO


Os Cosentino circularam entre as cidades de Agrigento (anteriormente Girgenti), Favara e Siculiana, na Sicilia,

Luca Cosentino era filho de Carmelo e Dorothea Caldararo, nasceu em Agrigento, perto de 1770. Faleceu também em Agrigento no dia 21 de agosto de  1834, veja o registro do óbito de Luca aqui

Sua mulher, Calógera Geraldi (ou Gelardi), era filha de Salvadore e Gerlanda Rabita, nasceu cerca de 1786 e faleceu em Siculiana dia 2 de outubro de 1834, veja aqui.

Não consegui nenhuma informação sobre a vida profissional dos Cosentino, apenas que meu tetravô  Salvadore era sapateiro. Luca e Calógera Gelardi  casaram em local e data não conhecida e  tiveram, pelo menos, os seguintes filhos:

Maria Rosa Cosentino, nascida em Favara, cerca de 1807. Em Siculiana, casou em primeiras núpcias com Vicenzo Graceffo em 1836, veja aqui e em segundas núpcias com Antônio Dinolfo em 1844, veja aqui.

Carmelo Cosentino, nascido em Agrigento (Girgenti) em 1813 (ou 1817), casou com Maria Pitruzzella em 1835 em Favara, veja aqui e faleceu em Agrigento (Girgenti) em 1860, aqui.

Salvadore Cosentino, meu tetravô, nascido em Siculiana no ano de 1816, onde casou com Maria Modica dia 29 de outubro de 1839, veja aqui

Pasquale Cosentino, nascido em Siculiana dia 11 de julho de 1824, veja aqui,  onde casou com Grazia Cibella.

Maria Teresa Cosentino, nascida em Siculiana no ano de 1821 e falecida em. 28 de agosto de 1821, veja aqui.

Anna Maria Cosentino, nascida em Siculiana dia 29 de agosto de 1826 e falecida em 25 de setembro do mesmo ano, veja aqui
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terça-feira, 13 de outubro de 2015

A VIAGEM DE EMMANUELE COSENTINO, TIO DE AGNESE

Emanuelle Cosentino era irmão de Calógera, minha trisavó, portanto tio de Agnese (Inês) Siggia Capozzi.  Ele chegou ao Brasil um mês antes de Calógera, em setembro de 1897.



Emmanuele era viúvo, viajou com os filhos e um sobrinho. Veio a bordo do vapor Minas, que saiu de Nápoles dia 27 de agosto de 1897 e chegou ao Brasil dia 18 de setembro de 1897, cerca de 22 dias depois.


Com Emmanuel, de 50 anos, vieram seus filhos;

Maria Cosentino, 23 anos, nascida em fevereiro de 1874, veja aqui.
Calógero, 20 anos, nascido dia 26 de setembro de 1877, veja aqui.
Francesca, 16 anos, nascida dia 10 de maio de 1881, veja aqui.
Giuseppe, 13 anos, nascido dia 13 de dezembro de 1884, veja aqui
Angela, 8 anos, nascida dia 9 de janeiro de 1889, veja aqui.
e o sobrinho Diogo (ou Diego), de 30 anos, nascido cerca de 1867.

Emmanuele nasceu dia 25 de dezembro de 1847 em Siculiana e foi casado com Maria Antonia Santalucia, com quem teve os 5 filhos. Era sapateiro por profissão.

No desembarque do vapor (foto acima) consta como local de trabalho a fazenda de Telles (?), nada mais. A entrada dele na Hospedaria dos Imigrantes no Brás não especifica  o local de trabalho de Emmanuel Cosentino, consta como destino final a capital do Estado, veja aqui e aqui. Será a fazenda dos descendentes de  Antônio de Queiroz Telles, Conde de Parnaíba, o filho do Barão de Jundiay, da cidade de Jundiaí ?? Veja aqui, (a pesquisar).

O vapor Minas atracado no porto de Santos, foto daqui.





terça-feira, 6 de outubro de 2015

EM 1932

Para não esquecer e pesquisar melhor depois. A Revolução Constitucionalista de 1932 esteve presente na vida de muitos paulistas, inclusive os nossos. Soube recentemente que 3 jovens da família participaram da contenda, provavelmente como voluntários : Antônio,  Albino e Thomas Capozzi, tendo o último recebido baixa rapidamente por um tiro na perna, mais o cunhado Nelson Epaminondas Ferreira, marido de Julieta Capozzi.

Efetivamente, o primeiro tiro da Revolução foi dado em 13 de julho e o armistício no início de outubro. A guerra foi perdida pelos paulistas, mas a Constituição conquistada, tudo bem que em 1937 Getúlio Vargas fechou o Congresso e ...

A foto abaixo é de 7 de setembro de 1932 em São Paulo, famílias Mônaco e Capozzi, vizinhos no bairro da Moóca, provavelmente voltando do desfile cívico pela Independência. Repare nos chapeuzinhos das crianças e na bandeira na mão do menino à direita. A foto está datada no verso e provavelmente foi tirada na casa da família Mônaco na Moóca. Mais informações sobre ela, clique aqui.

" ... os paulistas tentavam manter acesa a chama para dar continuidade à luta e rever o quadro que se apresentava irreversível. Em 7 de setembro ocorreu o desfile da Guarda Civil da Capital." Assunção
Desfile em 1932, foto daqui

Foto daqui

Ah !!! Então,  no dia 7 de setembro, os Capozzi e os Mônaco saíram da Móoca, talvez de bonde, foram até o centro de São Paulo, caminharam até o  Pátio do Colégio, para desfilar em homenagem e incentivo aos soldados revolucionários de 1932 !!!

Abaixo, o documentário A Guerra Paulista, revolução Constitucionalista de 1932 com direção de Lais Bodanzky e Luís Bolognesi.


Existe um outro documentário, 1932 História de uma guerra,  com direção de Tiago Montelli, veja aqui. Eventualmente esse filme passa no canal CineBrasilTv.

Um resumão, aqui, fotos do acervo do Estadão aqui

Assunção, Paulo de - Revolução de 1932, São Paulo: Clube dos Autores, 2013, aqui