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Pantelleria é uma ilha de origem vulcânica (atualmente só restam fumarola e fontes termais) entre Sicília e África, no centro do Canal da Sicília. Por sua localização geográfica recebeu povos de diferentes regiões, fenícios, romanos, vândalos, bizantinos, turcos, árabes, ....
A capital da ilha é a cidade de Pantelleria, na sua origem, o povoado de um feudo cercado pela muralha do Castelo Barbacane, construção do séc. XIII. Para quem visita a ilha é bom saber que ...
"Hoje, infelizmente, aquilo que restou do centro urbano original de Pantelleria são apenas fragmentos dispersos, porque o resto foi destruído pelos norte-americanos, durante a Segunda Guerra Mundial". Veca
"O Mediterrâneo nem sequer é um mar, antes é um "complexo de mares", de mares pejados por ilhas, cortados por penínsulas, cercados por costas rendilhadas, a sua vida está ligada à terra, a sua poesia é predominantemente rústica, os seus marinheiros são camponeses nas horas vagas, é o mar dos olivais e das vinhas, tanto como dos esguios barcos a remos ou dos redondos navios dos mercadores, e a sua história não pode ser ado mundo terrestre que o envolve, tal como a argila o não pode ser do aresão que a modela." Fernand Braudel em O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrâneo.
Atualmente, a ilha conta com cerca de 8.000 dammusi, a maioria deles construídos entre 1860 e 1940, a partir de fundações mais antigas. Você pode se hospedar num deles, veja aqui.
Sobre os dammusi, veja a dissertação de mestrado em Arquitetura de Mia Onofrio Veca, pela Universidade Lusíada de Lisboa, disponível em pdf online aqui.
Os vinhedos são cultivados em terraços, ao modo das terrazas andinas. O cultivo de oliveiras e alcaparras também é expressivo.
Para quem aprecia vinhos, a ilha é produtora de premiados vinhos de uva moscatel, como Zibbibo, Passito de Pantelleria, veja aqui.
Isola de Pantelleria de Simone Genovese:
Estando em Pantelleria, não esqueça que tudo que você vê, também já passou pelos olhos dos seus ancestrais, e que um pouco, que seja apenas um pouquinho dessa linda ilha, corre nas suas veias.
D'aietti, historiador e pesquisador, clique aqui