terça-feira, 29 de dezembro de 2015

PANTELLERIA


Sem ideia para as próximas férias ? Está com a grana sobrando ? Seus problemas acabaram ...


Pantelleria é uma ilha de origem vulcânica (atualmente só restam fumarola e fontes termais) entre Sicília e África, no centro do Canal da Sicília. Por sua localização geográfica recebeu povos de diferentes regiões, fenícios, romanos, vândalos, bizantinos, turcos,  árabes, ....

A capital da ilha é a cidade de Pantelleria, na sua origem, o povoado de um feudo cercado pela muralha do Castelo Barbacane, construção do séc. XIII. Para quem visita a ilha é bom saber que ...
"Hoje, infelizmente, aquilo que restou do centro urbano original de Pantelleria são apenas fragmentos dispersos, porque o resto foi destruído pelos norte-americanos, durante a Segunda Guerra Mundial". Veca 



"O Mediterrâneo nem sequer é um mar, antes é um "complexo de mares", de mares pejados por ilhas, cortados por penínsulas, cercados por costas rendilhadas, a sua vida está ligada à terra, a sua poesia é predominantemente rústica, os seus marinheiros são camponeses nas horas vagas, é o mar dos olivais e das vinhas, tanto como dos esguios barcos a remos ou dos redondos navios dos mercadores, e a sua história não pode ser ado mundo terrestre que o envolve, tal como a argila o não pode ser do aresão que a modela." Fernand Braudel em O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrâneo.
 Uma construção típica de Pantelleria são os dammusi. São construções rurais, feitos de lava local e pedra obsidiana, para abrigo, moradia e armazenamento de material de trabalho (agrícolas). Estão presentes na ilha há muitos séculos, mas não se sabe exatamente desde quando, acredita-se que tenham origem árabe. 

Atualmente, a ilha conta com cerca de 8.000 dammusi, a maioria deles construídos entre 1860 e 1940, a partir de fundações mais antigas. Você pode se hospedar num deles, veja aqui.

Sobre os dammusi, veja a dissertação de mestrado em Arquitetura de Mia Onofrio Veca, pela Universidade  Lusíada de Lisboa, disponível em pdf online aqui.


Os vinhedos são cultivados em  terraços, ao modo das terrazas andinas. O cultivo de  oliveiras e alcaparras também é expressivo.


Para quem aprecia vinhos, a ilha é produtora de premiados vinhos de  uva moscatel, como Zibbibo, Passito de Pantelleria, veja aqui.

Isola de Pantelleria de Simone Genovese:


Estando em Pantelleria, não esqueça que tudo que você vê, também já passou pelos olhos dos seus ancestrais, e que um pouco, que seja apenas um pouquinho  dessa linda ilha, corre nas suas veias.

Um pouco sobre a História de Pantelleria, clique aqui.

D'aietti, historiador e pesquisador, clique aqui





terça-feira, 22 de dezembro de 2015

300 ANOS DE IDADE !!

Documento mais antigo que encontrei, dos ancestrais da minha avó Luiza Capozzi Jablinski:

Casamento de Blasius Modica com Cecília Campo, dia 27 de julho de 1715, na Chiesa de S.S. Salvatore em Pantelleria. Microfilme SUD 1338505. Meus ancestrais diretos, 8 gerações.

O texto está em latim, quem conseguir ler alguma coisa, por favor, compartilhe.

Rubens >> mãe: Luiza Capozzi >> mãe: Agnesa Siggia >> mãe: Calógera Cosentino >> mãe: Maria Modica 




Casamento de Blasius filho de Cassian (Cassius, Lazzari ??) de Modica ... (???) relictus (viúvo) e de Gaetana Valencia com Cecília filha de J(ilegível) Campo e Angela Falcone



Nomes masculinos em latim, aqui.







terça-feira, 15 de dezembro de 2015

OS SIRAGUSA


Rubens  >> mãe: Luiza Capozzi >> mãe: Agnesa Siggia >> mãe: Calógera Cosentino >> mãe: Maria Modica


Giuseppa Siragusa provavelmente é nascida antes de 1750 e seus pais nos primeiros decênios dos 1700's.

Enquanto os Modica eram homens do mar, os Siragusa eram soldados.

Entre os anos de 1556 e 1713, Pantelleria era domínio do Reino de Aragão (Espanha). Em meados do séc. XVI, a ilha recebeu soldados espanhóis para proteção, entre outras coisas, contra a pirataria e a guerra de corso. Alguns desses militares chegaram acompanhados da família. Entre esses soldados chegou algum (ou alguns) Siragusa.

Descendente de um desses espanhóis, aparece em nossa árvore genealógica, o Sargento Antônio Siragusa, que continuou na atividade familiar principal e provavelmente fazia parte da guarnição do Forte e Castelo de Barbacane.



A primeira foto é daqui, a segunda daqui.
"Os Siragusa estão nos registros paroquiais desde o ano de 1584. Provavelmente, a família é de origem espanhola, como sugerem as primeiras versões do sobrenome: Zaragoza, Saragosa." Daqui.
"Che il cognome venga dalla cittá di Siracusa (na Sicília) ce pare poco verossimile. Pantelleria né in passato né oggi ha avuto e ha traffico con talle cittá .... Dunque i nostri Siragusa sono di Saragoza"  Pg. 21-22, D'Aietti, aqui 
Assim, em Pantelleria,  e na nossa árvore familiar, existem vários sobrenomes espanhóis, além do já citado Salsedo, aparecem também Valentia (Valencia ou Valenza)  e Siragusa.

Na Collezione delle leggi e de'decreti reali del regno delle Due Sicilie, de 1848 (bem posterior à data estudada) , encontramos a lotação da guarnição militar da ilha de Pantelleria, aquartelada no Castelo Barbacane, veja aqui. A coleção inteira se encontra aqui, mas não encontrei a lotação em data anterior.


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Gostou do assunto ?  Piratas e Corsários ? A bibliografia é vastíssima, com centenas de sites, artigos e livros, algumas sugestões:



Bonafini, Giuseppe - artigo, disponível aqui. (muito bom !)

Comune di Pantelleria - Pantelleria, aqui.

D"Aietti, Angelo - Il libro dell'isola di Pantelleria aqui, com trechos (se for comprar não esqueça de mim!)

Ferrara, Oracio - artigo, disponível aqui.

Ferruccio, Formentini - I corsari di Canale de Sicilia, aqui

Pietrostefani, Giorgio - La guerra corsa, forma estrema del libero commercio, parte aqui.

Literatura sobre o tema disponível no Projeto Gutenberg, aqui

Cordingly, David e Falconer, John - Pirates, fact and fiction - ed. Artabras, London

Cordingly, David - Under the black flag - A Harvest Book, 1997

França, Jean Marcel Carvalho e Hue, Sheila - Piratas no Brasil, as incríveis histórias dos ladrões dos mares que pilharam nosso litoral, ed. Globo, 2014   (Super recomendo !!)







terça-feira, 8 de dezembro de 2015

OS SALSEDO - parte 2

Continuando com a segunda grande e memorável incursão bárbara à ilha de Pantelleria.
"A segunda invasão turca, de muito mais profundidade, ocorreu 3 anos após a primeira, no ano de 1553. (Foi praticada) pelo terror dos mares da época, o sanguinário pirata Dragut, ou mais exatamente Torghud, aluno digno de seu mestre o terrivel Khair-ad-Din, conhecido no ocidente como Barbarossa. Para Pantelleria foi uma tragédia, e como toda tragédia que se preza teve seu prólogo ..."
Desacordos entre Espanha e França no Vice-Reino de Nápoles, fez com que fosse chamado, como aliado,  pelos franceses, o Sultão do Império Otomano, Suleyman II. Sulleyman organizou uma poderosa frota com 150 navios de guerra para invadir por mar a costa napolitana.
" ... Ele confiou o comando da armada turca a Dragut, hábil almirante na guerra de corso e agora nas graças do Sultão por haver frustado, com sorte, a frota genovesa-espanhola no comando do Almirante Andrea Doria."
Dragut (Thorgut), corsário bárbaro. Começou a vida como pirata e acabou sendo colocado no comando de 12 grandes galés por Khair-ad-Din (o conhecido Barbarossa). Pilhou e incendiou muitas cidades e aldeias na costa italiana, e destruiu incontáveis navios. Foi feito prisioneiro pelo jovem Doria (Almirante espanhol), e condenado a remar nas galés por quatro anos, até ter seu resgate de 3.000 ducados pagos por Khair-ad-Din. Foi nomeado Almirante da frota otomana (turca). Terminou sua sanguinária mas bem sucedida carreira em 1565 quando foi morto no Cerco de Malta. Daqui. A foto abaixo é daqui.


"Rapidamente, no tempo determinado, Dragut estava na costa da Calábria. Desembarcaram e saquearam muitas aldeias costeiras. Em seguida, lançaram ancôra na baía de Nápoles, próximo à Procida (ilha), esperando a frota francesa."
"A simples visão dos navios turcos espalhou o terror e muitas pessoas preferiram deixar a cidade de Nápoles. Dragut esperou os franceses por vários dias em vão .... deu ordens de partir para Constantinopla (atualmente Istambul). .... A ordem enfureceu a tripulação turca, que viu desaparecer os possíveis saques e pilhagens sonhados nas longas horas de navegação .... com a tripulação ávida por sangue e ataques, na viagem à Constantinopla, a fim de evitar o traiçoeiro Estreito de Messina, contorna a ilha da Sicília e chega em Pantelleria, a última defesa do cristianismo contra o Islã."
Abaixo galé muçulmana do séc.XVII, com seus escravos remadores.


"Era um dia de agosto de 1553. Naquele dia, o mar defronte à ilha de Pantelleria fervilhava com 150 navios de guerra que agitavam as bandeiras verdes com o crescente, sob o comando de Dragut, que mesmo no nome tinha semelhanças com um ser cruel por excelência: o dragão. De nada valeu a coragem de leão de Don Giovanni Salsedo e o sacrifício heroico de seus soldados. Ante aquela furia humana, destinada a invadir um Reino e agora invadindo uma pequena ilha, a defesa era impossível. Logo começou a pilhagem, os estupros e os massacres. Nada foi poupado nem os homens, nem as coisas, as igrejas foram profanadas virando grandes fogueiras, em seguida foi a vez do Castelo e de toda cidade. Nas igrejas foram destruídos os Registros Paroquiais que foram retomados no ano de 1584".
De fato, os registros paroquiais disponíveis para consulta no FamilySearch começam no ano de 1584, veja aqui, mas não sei se todos os registros foram microfilmados, seria necessário uma visita para confirmação.
"Don Giovanni Salsedo, desafortunado castelão da ilha, que o orgulhoso Dragut não podia perdoar pela audácia de pretender resistir a uma grande frota otomana, foi aprisionado com sua mulher e filhos no navio-almirante. Acompanharam a família de Don Giovanni Salsedo, cerca de 1.000 habitantes da ilha, que foram feitos escravos. A ilha ficou praticamente desabitada, famílias pantescas inteiras desapareceram, engolidas pelo abismo de uma tragédia sem precedentes."
"Da ponte de seu navio-almirante, o cruel Dragut tinha um olhar de satisfação, como era seu costume .... não imaginava que, em poucos anos,  a ilha de Malta, nas proximidades de, Pantelleria, lhe seria fatal ...."
 "O terrível epsódio da incursão de Dragut ficou na memória dos habitantes de Pantelleria, passando de geração a geração como uma história terrível .... Ainda hoje, nada se sabe de Don Giovanni Salsedo e família, se foram ou não libertados após o pagamento de algum resgate como era comum com famílias ricas."
"No entanto, um ramo da família Salsedo continuou a florescer na ilha de Pantelleria até os dias atuais !! Descendentes de sobreviventes de Don Giovanni Salsedo !"  
Essas histórias estão disponíveis em 2 sites: no da família Salsedo, aqui  e no Cose di Mare. Nenhum deles, no entanto, cita as fontes.

Além dessas incursões, Pantelleria recebeu a visita de outros corsários e piratas famosos:

Soliman Reis, corsário bárbaro, em 1515
Barbarossa ou Khair-ad-din, de Mitilene, de pai grego (ou albanês) e de mãe andaluza, provavelmente de origem hebraica. Batizado com o nome de Khizr. Irmão de Arouj, cunhado de Sinan, Senhor da Algeria e de Tlemce, em 1533
Cristoforo Pallavicini (ou Cristoforo Doria) de Gênova, Cavaleiro de San Giacomo, sobrinho de Andrea, em 1540
Dragut, de Kharabulak uma pequena vila na costa da Anatólia, de família camponesa, Vice-Rei da Algéria, Senhor de Tripoli e de Mehedia, pais de Amurat Dragut, além da incursão já citada em 1553, também em em 1540, 1549 e 1555
Andrea Doria, de Oneglia, Senhor de Gênova, Duque de Melfi, Marquês de Tursi, primo de Antônio, tio de Cristofaro Doria, 1549
Carlo Doria, de Gênova, Duque de Tursi, Príncipe de Avella, filho de Giovanni Doria e sobrinho de Andrea, 1624
Martino di Colbert, Cavaleiro di Malta, filho do Primeiro-Ministro francês de mesmo nome, 1682
Gianfrancesco Ferreti, comandante da Esquadra Pontífica, 1704
Interessante história paralela: Então, segundo os dois sites acima, todos os Salsedo da ilha teriam origem na mesma família !! Um nosso famoso parente distante seria Andrea Salsedo. Anarquista, nascido em Pantelleria, imigrou para os EUA e lá foi suicidado em 1920. A história de Andrea é o estopim da história de Sacco e Vanzetti. O filme, de 1971, está disponível online aqui. Andrea é sobrinho-neto de nossa pentavó Angela Salsedo, ele é neto de um irmão de Angela Salsedo, veja aqui.






terça-feira, 1 de dezembro de 2015

OS SALSEDO - parte 1


Preste atenção no  gráfico acima, na bisavó da minha bisavó Agnesa Siggia Capozzi. Ela é Angela Salsedo, nascida, criada e falecida na ilha de Pantelleria.

O texto abaixo (em marrom) foi tirado de uma página online da família Salsedo, daqui, que não cita as fontes. Encontrei algumas das informações dessa página no livro de D'Aietti, aqui (parte). A tradução é aproximada (lógico, eu e o googletranslator fizemos !!). O texto é interessante, porém parte parece inverossímil  e parte carece de confirmação documental. Divirta-se !!
"Em 1361, Pantelleria foi cedida pela coroa do Reino da Sicília ao Admiral (Almirante) Emanuele Doria de origem genovesa, em pagamento de uma dívida. A recompra dos genoveses foi em 1406 pelo rei Martin (rei Martin I de Aragão). Em 1421 uma nova cessão do feudo, desta vez  para o comandante Francesco De Belvis. Seus descendentes a repassaram a Don  Luigi Requiesenz, que assumiu pela primeira vez o título de "Príncipe de Pantelleria".
Realmente, Pantelleria, como todo o  sul da Itália, teve domínio espanhol por um longo periodo.


"O cavaleiro  Don Giovanni Salcedo, Conde Salsedo, era de nobre família de antiga  origem espanhola de Baeza, Andaluzia ... Giovanni Salcedo e seu irmão Diego Salcedo deixaram seu castelo (em Baeza) e seguiram com Cristovão Colombo, juntamente com suas caravelas cerca de 1530, para conquistar as novas terras espanholas".
Cristovão Colombo teve, sim, um pajem de nome Salcedo, que esteve na primeira viagem à América, na caravela Santa Maria, mas em 1492, veja aqui.  Cristovão Colombo era nascido em 1450 em Gênova e faleceu em 20 de maio de 1506  em Valladolid, Espanha. Em 1530 já tinha deixado há muito de fazer viagens ....
"Giovanni Salsedo chegou à costa da ilha de Pantelleria situada entre a Tunísia e a Sicília. Casou e teve filhos. Tornado-se rapidamente uma célebre família local.  Em 1550, no auge das incursões turcas no Mediterrâneo, Giovanni Salsedo recebeu, pelo príncipe feudal de Requiesenz, a qualificação de castelão da cidade de Pantelleria e de grande capitão das milícias locais, com a tarefa de proteger a ilha."
"Foi sob o governo do barão Don Giovanni Salsedo que Pantelleria se encontrou a frente de uma das invasões bárbaras de ferocidade sem precedentes entre as que foram relatadas na ilha"..
"No batismo de fogo da milícia feudal, composta na sua maioria por ilhéus, ele (Don Giovanni) deu prova  de grande valor, lutando com coragem e determinação, apesar da escassez e idade da artilharia e do estado deplorável das fortificações do castelo, combinada com uma superioridade numérica esmagadora dos piratas turcos. Esta situação foi a origem da posterior intervenção do Imperador Carlos V de Espanha que declarou Pantelleria fronteira armada frente ao inimigo e rapidamente promoveu a reparação do castelo, para equipá-lo com artilharia eficiente e substituindo a milícia local por uma guarnição de infantaria permanente de origem espanhola, de quem descende a maioria das famílias pantescas atuais." (grifo meu)

Fortaleza e Castelo Barbacane, mais informações e foto aqui.
"Por volta de meados de 1500, no auge das incursões turcas no Mediterrâneo, foi castelão da ilha de Pantelleria, localizada entre a Tunísia e a Sicília, Don Giovanni Salsedo, de antiga e nobre família de origem espanhola, e grande capitão da milícia local durante o período do senhor feudal Barão Giuseppe de Requesens, de Palermo, filho de Bernardo de Requesens. Os Requesens conseguiram o título de Príncipe de Pantelleria concedido pelo Rei de Espanha, Filipe III no ano de 1620."
"Um primeiro ataque teve lugar no ano de 1550, quando uma frota turca sob o comando do grande almirante Sinan, apareceu na costa da ilha e atacou o Castelo do mar ... A milícia de Pantelleria, liderada por Salsedo, o defendeu obstinadamente por três dias e três noites... o fogo concentrado dos navios turcos, atracados no mar em frente ao Castelo, conseguiu abrir uma brecha nas muralhas da fortificação. Houve um assalto generalizado, mas Salsedo com diplomacia negociou com Sinan e os saques foram limitados"
Sinan Reis foi um judeu sefardita que fugiu da Espanha em direção ao Império Otomano (Smyrna), onde se tornou corsário. Era conhecido como o "Grande Judeu". Foi um dos comandantes do corsário otomano Barbarossa. Teve seu filho raptado e batizado por Carlos V e depois recuperado por Barbarossa. Leia aqui e aqui.

Abaixo a Batalha de Preveza, na costa grega, 1538, entre corsários otomanos e aliados cristãos, onde a participação de Sinan Reis foi fundamental para a vitória otomana. Quadro de Ohannes Umed Behzad, 1866, acervo do Museu Naval de Istambul.


A segunda incursão bárbara à ilha de Pantelleria, será tema do próximo artigo. Esse texto também se encontra aqui, mas sem a parte do Colombo e de Baeza-Espanha.