tomado pela minha mãe (Lourdes) no início da década de setenta (1970),
numa bela tarde ensolarada em Curitiba !!
numa bela tarde ensolarada em Curitiba !!
"RÜHER
Estraich (Stettin) - pai - irmão - Porto Alegre (Otto)
irmã - Curitiba
(Anna) - tia Emília e tia Maria procuraram, acharam e ela
negou ter um pai.
Blumenau
- mãe
Gustav
e Tecla casaram em Blumenau e fugiram da Revolução para Curitiba.
Germano, Otto, Luiz, Maria e Emília nasceram em Blumenau e Helena em
Curitiba. Voltaram para Rio Negro (Ricardo) e depois São Bento
(Arthur) e depois Estrada dos Bugres
bem embaixo (Anna e Theodoro).
Queriam
matar Gustav porque ele fazia política em Blumenau. Tinha moinho,
terras. Vendeu tudo mas quando foi receber não recebeu nada. Em
Curitiba foi bem recebido por causa da política (apoiava a política
daqui), foi morar em uma boa casa na Praça da Ordem.
Em
Rio Negro foi em casa alugada, fabricava charutos, tocava bandoneon
em bailes e casamentos, a avó Tecla costurava.
Deu-se
bem com os irmãos da esposa, Tecla Jacobi teve 4 irmãos e 1 irmã.
Christian com dois filhos e duas filhas, ficaram ricos
Vovô (Gustav) doente (Dr. Wolf) pediu para ser levado em Joinville e foi levado de
carroça pelo Otto, porque não queria morrer em casa. Logo depois
morreu e foi enterrado no Cemitério Protestante.
Na
Estrada dos Bugres tiravam um pouco do mato, fizeram um rancho com
palmeira de palmito, coberta com palha, o vento tirou, a mãe pos as
crianças embaixo da mesa.
Trabalhavam
em estrada e recebiam em terrenos.
Christian
morreu em explosão de dinamite em pedreira, 15 dias a esposa ….
Vovó
Tecla (curandeiro Jorge Wischaral) deixou morrer porque não fez
limpeza no parto. Foi de Curitiba para São Paulo, com tio Luiz
(ilegível) e fugido com o dinheiro. (?)
Na
Estrada dos Bugres, os bugres nunca fizeram nada para a família. Foram buscar casca de araçá, cedo,
ouviram o barulho de passos e as crianças fugiam para casa. Se
esqueciam qualquer coisa fora, machado ou (ilegível), os bugres
pegavam.
Vendiam
as cascas para curtir couro, com isso pagaram dois terrenos.
Plantavam aipim, taiá, milho, (vendiam) carne de bicho do mato
(paca, veado, porco do mato, anta, jacutinga,
jacu, macuco) para São Bento.
Cana
de açúcar, faziam açucar pro gasto.
Monjolo
(farinha de milho)
Café
para o consumo
Laranja,
banana, tangerina,
ingá que plantavam nos pés de café para a geada não matar porque as folhas não caiam
ingá que plantavam nos pés de café para a geada não matar porque as folhas não caiam
Margarida
(batatinhas), cará
Pão
feito com farinha de milho e cará ou taiá (*)
Moinho
de mão para quirera
Criava
porcos, ganso, galinha
A
primeira vaca foi trocada por uma roça de milho
Compraram
um cavalo, quando o pai faleceu tinham cinco cavalos e duas carroças
– uma com Luiz de 2 cavalos e uma com Otto de 3 cavalos".
(*) O livro "Gostinho cultural do norte do Espírito Santo" disponível on-line aqui, tem receitas da culinária pomerana, inclusive o Milhabrot, pão feito com farinha de milho, cará e outros tubérculos ralados.
(A colonização pomerana atingiu outras áreas no Brasil além de Santa Catarina, como o município de Domingos Martins no Espírito Santo)
Carroças na estrada Dona Francisca - sem data dispobilizado no grupo FB Joinville de Ontem |
(*) O livro "Gostinho cultural do norte do Espírito Santo" disponível on-line aqui, tem receitas da culinária pomerana, inclusive o Milhabrot, pão feito com farinha de milho, cará e outros tubérculos ralados.
(A colonização pomerana atingiu outras áreas no Brasil além de Santa Catarina, como o município de Domingos Martins no Espírito Santo)