terça-feira, 7 de outubro de 2014

JOHANNE LOUISE


Não, ainda não acabou a sucessão de tristezas ....

No dia 08  de  fevereiro de 1860, dois meses apenas após o falecimento de Carl August,  morreu  Johanne Louise, deixando os orfãos completamente sem assistência, veja aquiDois anos após a chegada no Brasil todos os adultos da família haviam falecido.


Joahnne Louise Brietzig
Billerbeck, Pommern
Com 23 anos de idade
Residente em Joinville
Dia e hora do falecimento: 8 de fevereiro (de 1860)
Pai: Gerber, padastro (stiefvater)
Data do funeral: 09 de fevereiro
Local: dito (Joinville, cemitério dos imigrantes, rua XV de novembro)

Tristeza número 6 e última ... enfim ....

Essas quatro pessoas, o bêbe, a mãe e o pai e Johanne Louise, foram sepultadas no Cemitério dos Imigrantes, situado na atual rua XV de Novembro na região central de Joinville. 





Esse cemitério é o único tombado pelo patrimônio histórico no Brasil (Iphan) e não realiza sepultamentos há mais de cem anos. Nele existem cerca 490 sepulturas e cerca de 2.000 sepultados.

Nenhum dos assentamentos dos óbitos esclarecem a causa da morte. Pode-se pensar na possibilidade de problemas no parto para o falecimento de Sophie e do bebê. Partos em navios eram temidos e perigosos, por significarem falta de condições sanitária mínimas e total ausência de assistência de parteira ou médico.

Pela proximidade entre os óbitos de Carl August e Joahnne Louise (2 meses) pode-se pensar em alguma doença contagiosa ou endêmica. Nos núcleos coloniais catarinenses do século XIX a proximidade com a mata atlântica propiciava a transmissão da febre amarela (conhecida como “vômito negro”) e da malária, a falta de preocupação higiênica gerava condições para tifo, cólera e surtos de varíola (“bexiga”). As doenças com maior incidência eram a febre amarela e a varíola.

Os três meninos ficaram sozinhos. Carl August com 13 anos de idade, Johann Friedrich com 10 e Ferdinand August com 8.


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